Por causa do assoreamento do Riacho das Lavadeiras, assunto do último post deste Blog, se ocorrer uma chuva um pouco mais forte, pode vir a ser um problema, principalmente para as casas que se situam nos fundos do condomínio, próximas ao curso d'água. O riacho pode transbordar pelo excesso de água e chegar a invadir o fundo do quintal de algumas dessas casas. O morador do terreno que fica mais próximo ao riacho tomou suas providências e a chuva já não invade mais o seu terreno. Mas há, entre as casas e o riacho, uma pequena trilha que leva do fundo de uma rua ao fundo da outra. Essa trilha era apenas uma abertura de terra batida no mato rasteiro e que, quando chovia, ficava cheio de água e impossível atravessá-la. Há duas semanas, o "Faz Tudo" do condomínio (jardineiro, ajudante, lixeiro e por aí vai), Vilmar, resolveu construir uma passarela para que, mesmo com chuva, fosse possível atravessar de um lado para o outro. Assim, ele teve a idéia de amarrar galões de 30 litros vazios e bem fechados em tábuas de madeira, formando uma ponte flutuante, como mostram as imagens acima. Assim, se chover, ela irá boiar e será possível de passar por ali. É algo realmente útil e saiu de graça praticamente, pois foi um morador do condomínio que doou os galões e a madeira para a construção.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Assoreamento!
Antes de existirem os condomínios residenciais na área do Porto da Lagoa, um braço d'água afluente do Rio Tavares, chamado "Riacho das Lavadeiras" corria livremente pelo meio do mato, sem problemas, e desembocava na Lagoa da Conceição. Hoje em dia esse riacho continua a correr e desembocar no mesmo lugar, mas não tão livremente como antes. Para construir os condomínios, muitos tratores entraram pela mata devastando tudo pela frente para fazer os loteamentos. Como a área era formada principalmente de dunas, e o mato que protegia o solo foi arrancado deixando-o desprotegido, muita areia foi empurrada pelas chuvas em direção ao riacho, fazendo com que este sofresse um assoreamento. A partir de então, cada condomínio ficou responsável, moralmente, pelo trecho d'água que passa por dentro de si. No segundo semestre de 2006, uma equipe, a mando de uma bióloga contratada pelo condomínio onde eu moro, o Village Porto da Lagoa, foi chamada para desassorear o trecho que passa pelo fundo dos lotes. Foram gastos, do dinheiro do condomínio, quinze mil reais para fazer essa desassoreação. Depois de mais de mês de trabalho, todas as plantas que cresceram no leito do riacho foram retiradas para a água correr. No começo melhorou, a água correu um pouco mais livremente que antes, mas não demorou muito tempo para todas as plantas, que foi dito que não cresceriam mais, voltassem ao tamanho original, fazendo com que continuasse assoreado, como mostram as fotos tiradas após essa ação. Ou seja, foram gastos quinze mil reais e de nada adiantou. Para resolver de vez o problema, a solução seria entrar com máquinas escavadeiras e cavar o fundo do riacho, ação que não é permitida pelo IBAMA pois destruiria toda a mata nativa que fica em volta do curso d'água. Se tentar desassorear na mão, não adianta, e com maquinas a mata seria destruída. Afinal, esse é um problema sem solução?
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