Olha a pressa!

Limite de velocidade. Muita gente não sabe, ou procuram não saber, que isto existe não apenas nas rodovias, ruas e estradas públicas, mas também dentro de condomínios há um limite de velocidade. Afinal, muitas crianças residem aqui e brincam pelas ruas, correndo e atravessando, muitas vezes sem olhar para ver se vem algum carro, pois se julgam protegidas dentro do loteamento, o que não é totalmente verdade. De que adianta as placas que estão colocadas? fingem que não existe? Dentro do meu condomínio o limite de velocidade é de 20km/h., mas quase nunca se vê um carro nesta velocidade. A maioria das vezes estão de 40km/h para mais. E não apenas os visitantes, moradores também desrespeitam essa sinalização. Afinal, de que servem as placas?

Um lugar para jogar

Com tantas famílias se mudando para o condomínio onde moro, a população de crianças aumentou consideravelmente. Assim, seria indispensável haver uma área de lazer e recreação para a criançada. Desde de que eu me mudei para cá, sempre houve um parquinho, daqueles tradicionais, com casinha de madeira, escorregador, balanços e gangorra. Mas algo ainda estava faltando, pois ainda se via muitas crianças brincando no meio da rua, principalmente jogando bola. E, com isso, foi montado ao lado da portaria um pequeno campo de futebol. Claro, não é um campo profissional, não há medidas corretas nem marcações oficiais, nem o gramado é um"tapete", mas mesmo assim, proporciona à garotada um espaço para poder chutar sua bola sem correr risco de passar um carro ou uma pessoa, fazendo que o jogo não precise ser parado por nenhum motivo, e sem perigo para ninguém.

Crescimento Populacional

O condomínio onde moro foi construído há 12 anos pelo Seo Michel e, por sorte (acho eu), foi dividido em apenas 50 lotes disponíveis para construção, fazendo com que o contato com os vizinhos fique bem mais fácil e direto. São duas ruas paralelas, com uma rua cortando no meio que funciona de ligação entre as outras duas ruas, que tem 25 lotes cada uma. As ruas são apenas lajotadas, cheias de árvores nas calçadas, um riacho no fundo (assoreado, mas ainda é um riacho), muito mato, animais silvestres andando livremente por toda parte e acesso à praia livre para todos, o que da um ar de interior. Sim, ele é o menor e o mais simples condomínio da região, mas por "algum motivo", a cada ano que passa a quantidade de vizinhos aumenta, e o números de lotes livres diminui.

Passarela

Por causa do assoreamento do Riacho das Lavadeiras, assunto do último post deste Blog, se ocorrer uma chuva um pouco mais forte, pode vir a ser um problema, principalmente para as casas que se situam nos fundos do condomínio, próximas ao curso d'água. O riacho pode transbordar pelo excesso de água e chegar a invadir o fundo do quintal de algumas dessas casas. O morador do terreno que fica mais próximo ao riacho tomou suas providências e a chuva já não invade mais o seu terreno. Mas há, entre as casas e o riacho, uma pequena trilha que leva do fundo de uma rua ao fundo da outra. Essa trilha era apenas uma abertura de terra batida no mato rasteiro e que, quando chovia, ficava cheio de água e impossível atravessá-la. Há duas semanas, o "Faz Tudo" do condomínio (jardineiro, ajudante, lixeiro e por aí vai), Vilmar, resolveu construir uma passarela para que, mesmo com chuva, fosse possível atravessar de um lado para o outro. Assim, ele teve a idéia de amarrar galões de 30 litros vazios e bem fechados em tábuas de madeira, formando uma ponte flutuante, como mostram as imagens acima. Assim, se chover, ela irá boiar e será possível de passar por ali. É algo realmente útil e saiu de graça praticamente, pois foi um morador do condomínio que doou os galões e a madeira para a construção.

Assoreamento!

Antes de existirem os condomínios residenciais na área do Porto da Lagoa, um braço d'água afluente do Rio Tavares, chamado "Riacho das Lavadeiras" corria livremente pelo meio do mato, sem problemas, e desembocava na Lagoa da Conceição. Hoje em dia esse riacho continua a correr e desembocar no mesmo lugar, mas não tão livremente como antes. Para construir os condomínios, muitos tratores entraram pela mata devastando tudo pela frente para fazer os loteamentos. Como a área era formada principalmente de dunas, e o mato que protegia o solo foi arrancado deixando-o desprotegido, muita areia foi empurrada pelas chuvas em direção ao riacho, fazendo com que este sofresse um assoreamento. A partir de então, cada condomínio ficou responsável, moralmente, pelo trecho d'água que passa por dentro de si. No segundo semestre de 2006, uma equipe, a mando de uma bióloga contratada pelo condomínio onde eu moro, o Village Porto da Lagoa, foi chamada para desassorear o trecho que passa pelo fundo dos lotes. Foram gastos, do dinheiro do condomínio, quinze mil reais para fazer essa desassoreação. Depois de mais de mês de trabalho, todas as plantas que cresceram no leito do riacho foram retiradas para a água correr. No começo melhorou, a água correu um pouco mais livremente que antes, mas não demorou muito tempo para todas as plantas, que foi dito que não cresceriam mais, voltassem ao tamanho original, fazendo com que continuasse assoreado, como mostram as fotos tiradas após essa ação. Ou seja, foram gastos quinze mil reais e de nada adiantou. Para resolver de vez o problema, a solução seria entrar com máquinas escavadeiras e cavar o fundo do riacho, ação que não é permitida pelo IBAMA pois destruiria toda a mata nativa que fica em volta do curso d'água. Se tentar desassorear na mão, não adianta, e com maquinas a mata seria destruída. Afinal, esse é um problema sem solução?

Cadê o sinal?

O telefone celular é um assessório que se tornou uma necessidade para o cidadão de hoje em dia. É muito difícil achar alguém que não possua um aparelho deste. E mesmo assim, as companhias de celular deixam muitas áreas sem a cobertura de sinal desejada.

No meu condomínio, o sinal dos celulares de algumas companhias é péssimo, pois há morros que dificultam a passagem desse sinal. As pessoas têm que se pendurar nas janelas, subir no andar mais alto da casa ou se cansar de procurar um local que tenha uma barrinha para poderem se comunicar.

Com tantas vendas, tantas pessoas utilizando as operadoras, tanto dinheiro entrando nos cofres da companhia, o que custa colocar uma antena no bairro que distribua esse sinal? Acho que para empresas tão grandes, o custo disso deve mínimo e a satisfação do cliente é máxima.

Info Porto!

Blog novo na área!

Quero anunciar que este blog, criado especialmente para a aula de Jornalismo Online da Faculdade ASSESC, trará muitas notícias sobre diversos temas ocorridos no bairro da Lagoa da Conceição, mais especificamente a parte do Porto da Lagoa.

As notícias abordarão de tudo, sobre problemas de poluição na bacia da lagoa, trânsito, meio ambiente, e até animais raramente vistos.

Como eu acho que falta um meio para espalhar os fatos ocorridos no bairro, que não são poucos, acredito que este blog pode ajudar a espalhar as notícias para todos os interessados.